quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL - PRA ABRIR BEM O ANO QUE CHEGA

Oi pessoal,

Recebi dois e-mails da rede "emdefesadareforma" sobre a IV Conferência de Saúde Mental. O primeiro repassei ao grupo de discussão e o segundo estou postando abaixo. Ele resume os avanços importantes para a realização da Conferencia nacional ainda em junho.

O tempo está apertado, então é importante que entremos em 2010 ligados que nossa movimentação será decisiva para fazer a tão necessária conferência acontecer.

Desejo um ano novo repleto de desafios e vontade de fazer as coisas acontecerem a todos.

Abraços

Douglas

"Olá Pessoal!!
Embora as informações que repasso já tenham circulado na rede, encaminho novamente algumas, bem como o link para o site do MS onde serão postadas informações sobre o andamento da IV Conferência:
1 - O Ministério da Saúde recebeu ofício da Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 16/12/09,
comunicando a decisão da Plenária do CNS, de 11/11/09, de realizar a IV
Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM), e consultando
o Ministério da Saúde sobre a viabilidade de apoiar a realização da
Conferência, dentro dos prazos legais definidos pelo calendário eleitoral de
2010.

2- O Ministério da Saúde definiu que, com o apoio dos parceiros externos,
se compromete a realizar a IV CNSM, até junho de 2010, decisão que será
formalizada ao CNS na Reunião Plenária de 13/01/10, conforme calendário definido pelo
Conselho.

3- A IV CNSM, terá sua etapa nacional prevista para junho de 2010, e etapa estadual prevista para maio de 2010, e a etapa municipal terá seu calendário discutido na reunião do CNS.
Embora o calendário esteja apertado, em função da legislação eleitoral, acreditamos na construção de um processo intensamente participativo, democrático, produtivo, aberto ao debate da diversidade de pontos de vista existentes no campo da saúde mental, e capaz de contribuir para a consolidação definitiva da Reforma Psiquiátrica
Acompanhem as notícias pelo site do MS, abaixo, e também pelo do Conselho Nacional de Saúde
Abraços
Feliz 2010!!!!
Cristina Hoffmann

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

SEXO E PODER É O QUE MAIS ATRAI OS JOVENS PARA O TRÁFICO

OI PESSOAL, ACHEI IMPORTANTE COMPARTILHAR, LIONARA.

21/12/2009 - 13h12
Sexo e poder são os principais atrativos para recrutamento de jovens para o tráfico
Marina Lemle
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro
A sensação do poder armado e a conseqüente facilidade de conquistar mulheres são os grandes estímulos que levam crianças, adolescentes e jovens a entrarem para o tráfico, já que a atividade não rende mais financeiramente o que rendia há alguns anos. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa "Meninos do Rio: jovens, violência armada e polícia nas favelas cariocas", lançada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. O estudo foi promovido pelo Unicef e coordenado pela cientista social Silvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Criminalidade e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido Mendes.

Em entrevista exclusiva para o UOL, a autora contou que a capacidade das armas de atrair meninas - as chamadas "Maria Fuzil" - surgiu como um comentário constante nas entrevistas feitas com jovens, mães, lideranças comunitárias e técnicos de projetos sociais do Complexo do Alemão e de favelas e bairros da Zona Oeste do Rio. Além de sete grupos focais, reunindo 87 jovens, técnicos e mães, foi realizada uma pesquisa quantitativa executada por 14 jovens que entrevistaram 241 rapazes e moças de 14 a 29 anos.

Outra revelação do estudo é que as razões alegadas para a entrada no tráfico são as mesmas que as de saída ou não entrada. "A única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa", diz Silvia. Para a pesquisadora, enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, mesmo sem convicção, vão "experimentar a vida".

Veja abaixo trechos da entrevista, feita no final de semana no Rio de Janeiro.

O que estimula crianças e adolescentes a entrarem para grupos armados em favelas cariocas?
Silvia Ramos -Muitas vezes, as "causas" que explicariam porque um jovem entrou para o tráfico eram as mesmas que explicariam por que outro jovem não entrou. Famílias desestruturadas, falta de dinheiro, pais violentos, parentes envolvidos no tráfico... ouvimos de jovens que hoje estão na universidade que estas foram exatamente as razões para fugirem do crime e buscarem alternativas. As chamadas causas clássicas, sócio-econômicas, parecem hoje, mais do que em qualquer outro momento, muito frágeis para ajudar a compreender as forças que fazem de um trabalho que paga pouco e é perigoso ser ainda atraente para alguns.

Então o que os leva a correr tamanhos riscos?
Silvia Ramos -A capacidade das armas para atrair meninas surgiu como um comentário constante não só de traficantes, ex-traficantes e jovens de projetos, como de mães e assistentes sociais que trabalham com jovens nas favelas. Luiz Eduardo Soares e outros autores já tinham chamado a atenção para os aspectos simbólicos, ligados à afirmação e à visibilidade, envolvidos nas dinâmicas da violência armada. Mas certamente o que há de mais comum em todas as histórias é a presença, dentro da favela, na esquina perto de casa, de grupos armados ostentando armas e "mandando no pedaço". Como a "experiência", o "ir e vir", é uma característica da juventude contemporânea, experimentar a vida no crime poderia ser apenas uma passagem. Mas algumas vezes a passagem é fatal e esse garoto mata, morre ou vai preso.

Quais as principais conclusões do estudo?
Silvia Ramos -A conclusão principal é que é preciso ouvir os que estão no tráfico, os que saíram e os que trabalham no dia a dia das favelas com os jovens. Nós construímos estereótipos e certezas sobre o tráfico, as armas, as drogas e o crime, quando na verdade o mundo dentro dos grupos armados muda toda hora. Se quisermos entender o que está passando com esses meninos do Rio, precisamos ouvi-los. A segunda conclusão principal é: a única coisa realmente comum a todos os jovens que ingressam no crime é a presença de grupos ilegais armados na esquina de casa. Enquanto durar o controle territorial por traficantes e milícias em favelas do Rio, alguns jovens, às vezes sem muita convicção, vão experimentar "a vida", como eles dizem. Mas essa experiência às vezes é definitiva. Para o próprio ou para outro. O mesmo se passa com os carros, a velocidade, os esportes radicais, o risco e tantas coisas que "atraem" na juventude. Se não houver blitz, polícia, pardal e multa impedindo que um garoto pegue o carro do pai e acelere a 120 por hora numa curva, alguns jovens sempre vão "experimentar" essa sensação de perigo. E alguns vão matar e morrer.

Quem são as principais vítimas e autores da violência letal no Rio de Janeiro e qual a relação com o foco do estudo?
Silvia Ramos -Morrem 50 mil pessoas aproximadamente por ano no Brasil vítimas de homicídio. Nossa taxa de homicídios é a sexta maior do mundo, com 26 por 100 mil. Nossa taxa de homicídio de jovens de 15 a 24 anos é a quinta maior, chegando a 50 por 100 mil. No Rio de Janeiro, tomando apenas os jovens, a taxa ultrapassa os 100 por 100 mil. Quando olhamos apenas para os jovens do sexo masculino negros e pardos aos 23 ou 24 anos, a taxa de homicídios do Rio chega a 400 por 100 mil. No Rio, a morte violenta tem cara, cor e endereço: é um rapaz negro morador de uma favela, ou de um bairro da Zona Oeste, usando bermuda e boné. Os autores desses homicídios - ainda que não existam estatísticas para comprovar - são predominantemente jovens envolvidos em dinâmicas de grupos armados, em geral traficantes de drogas, que vivem nas favelas. Mas não só: no Rio, a polícia mata mais de 1000 pessoas a cada ano. Sempre nas favelas e bairros pobres. Por isso o foco do estudo foram as favelas e bairros da Zona Oeste do Rio.

O que se pode fazer para mudar esse cenário?
Silvia Ramos -Cabe ao governo e à polícia retirar os grupos armados que dominam áreas da cidade pelos fuzis e granadas. Cabe a nós, como sociedade, pensar em alternativas para rapazes que tiveram passagens pela vida de bandidos, em geral têm baixa escolaridade, mas desejam experimentar a "emoção de fazer parte da sociedade" ou de "andar livremente por Copacabana, Ipanema e Leblon, de cabeça erguida", como disse um jovem que saiu do tráfico e há um ano tem sua carteira assinada por meio de um projeto do AfroReggae. O AfroReggae está fazendo hoje, com mais de uma centena de jovens, aquilo que os governos deveriam se preocupar em fazer com milhares de garotos que estão nas favelas ou saindo das prisões.

Por que alguns saem do crime e outros não?
Silvia Ramos -Um disse que a namorada engravidou e ele precisava arrumar a vida. Outro disse que pensou na mãe, outro que viu um amigo sendo morto. Muitos disseram que a vida no tráfico é muito dura - 12 horas de trabalho, ganhando pouco, sob muito risco e ninguém fica rico. "A gente cansa, a ilusão acaba", disseram. O fato é que, com algumas exceções, quase todos os rapazes que hoje se encontram no tráfico aceitariam experimentar um emprego com carteira assinada e largar as armas. Poder circular livremente pela cidade é uma atração muito forte para garotos que têm armas, algum dinheiro e "fama" na favela, mas não podem levar a namorada ou o filho ao shopping mais próximo. Poder dormir uma noite inteira sem pensar que a polícia ou o "alemão" pode entrar, é
um sonho que os que estão segurando as armas referem permanentemente.

Existem jovens que vivem uma "vida dupla"?
Silvia Ramos -Essa é outra novidade que encontramos. As identidades não são sempre puras, como "traficante", "estudante", "trabalhador", "bandido" ou "otário". Alguns garotos quando voltam da escola trabalham algumas tardes da semana na "endolação" (embrulhando as drogas), alguns trabalham de dia numa empresa e à noite ou no fim de semana prestam serviços para a boca. Outros são traficantes profissionais, mas paralelamente têm seus negócios inteiramente legais na favela. Se os negócios derem certo, planejam "sair do crime". Em resumo, as identidades instáveis, mutantes - ou as trajetórias ioiô, como denomina José Machado Pais - e a recusa aos rótulos também ocorre atualmente entre jovens de favelas e não só entre jovens de classe média.

Como é a hierarquia e a dinâmica no tráfico?
Silvia Ramos -A situação do tráfico nas favelas cariocas é bastante heterogênea. Não há mais padrões salariais, hierárquicos ou funcionais rígidos e a mudança ocorre não apenas de uma favela para outra, mas de uma semana para outra na mesma boca de fumo. O que predomina na maioria das comunidades é uma sensação de instabilidade, com chefes sendo mudados às vezes em semanas e muitos garotos novos tendo "muito poder", segundo palavras de traficantes e ex-traficantes entrevistados. Outra mudança importante é a mistura da função de traficante e de assaltante. É comum, em algumas favelas, que o traficante "vá para a pista" roubar, quando o movimento das drogas está fraco. Isso no passado era inconcebível e poderia custar a vida de quem desobedecesse.

E o crack?
Silvia Ramos -Ouvimos muitas reclamações e comentários indignados, inclusive de traficantes, sobre a entrada do crack e o estrago e degradação que está causando em algumas áreas.

O que mais mata os integrantes de grupos?
Silvia Ramos -Quando imaginamos as mortes nos grupos ilegais armados, sejam traficantes ou milícias, pensamos em grandes confrontos, onde o opositor é um policial ou um bandido de outra facção. Mas na prática mortes acontecem o tempo todo dentro dos grupos, por ciúmes, inveja, tensões interpessoais, familiares, namoros e às vezes por brigas típicas de adolescentes. A proximidade das armas contribui ainda mais para uma cultura masculina que naturaliza a resolução de conflitos na base do tiro. Um ex-traficante contou que era o "frente" da favela. Um garoto da boca foi pra rua e voltou com uma "twister", um tipo de moto. O frente pediu para dar uma volta, o garoto que trouxe a moto não deixou, disse que ele que roubou, a twister era dele. O "frente" disse: "tu tá pensando que tá falando com quem?" E disso desenvolveu-se uma disputa de "autoridade" que teria sido resolvida à bala se o garoto não tivesse cedido a moto. Típica briga de adolescentes. De fato, Alba Zaluar, nos primeiros estudos sobre os grupos armados - gangues, quadrilhas e galeras - chama atenção para este fato. Mas nas condições atuais, de crise e desorganização das bocas de fumo, há uma radicalização das decisões tomadas na base de disputas insanas e um aprofundamento da cultura da morte. Eu pessoalmente estou convencida que boa parte das "invasões" e tentativas de "tomadas" de territórios entre facções ou em confrontos com a polícia, que provocam tiroteios toda hora, mortes, perdas de armas, munições, dinheiro e drogas para os grupos... isso tem muito pouco de racionalidade econômica. O que predomina é uma lógica de gangue.

E as milícias, também reagem na base do tiro?
Silvia Ramos - Essa foi também a reação inicial das milícias quando finalmente a polícia resolveu combatê-las, no início do governo Sergio Cabral: jogaram bombas em delegacias, ameaçaram autoridades, executaram policiais, aumentaram as mortes. Mas passados quase três anos, tudo indica que vários grupos de milícia respondem com maior racionalidade econômica às investidas da polícia e tendem a se tornar menos visíveis no território, menos ostensivos e mais silenciosos, para manter a venda de sinal de televisão, gás, participação no transporte etc. O fenômeno é relativamente novo e não é possível ainda definir uma tendência definitiva, mas parece que a incapacidade dos grupos do tráfico de adaptar a venda das drogas no varejo a um modelo que não dependa do controle territorial armado - modelos que predominam em todas as outras cidades do Brasil - será uma das causas de sua decadência em várias favelas do Rio.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Planejamento e avaliação!!

Pessoal!!
Nesta última sexta fomos convidados a participar de uma reunião de planejamento e avaliação, que optamos por não ir já que para planejar e avaliar demandamos de tempo...

Então aí vai uma sugestão:
Façamos nas equipes uma enquete de aspectos positivos e negativos de 2009 como parte da avaliação e mais umas perguntas para 2010... (o que queremos? como tornar viável? em quem buscar apoio...)

Sei que é final de ano e muitos estão de "saco cheio"... mas esta é a hora de participar para não reclamarmos depois, já que devemos e podemos co-gerir e nos co-responsabilizar pela saúde mental de nosso Município.

Façamos a nossa parte e bem feitinho pra depois podermos cobrar... acho que se queremos disponibilidade devemos nos mostrar dispostos também...

Então... mãos a obra e na próxima reunião de coordenação podemos encaminhar a nossa proposta!!

Abraços e bom finds!!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

IMPORTANTÍSSIMO - EDITAL PARA COMPRA DE MATERIAIS PERMANENTES AOS CAPS

Pessoal, postei abaixo a informação que recebi via e-mail sobre portaria que financia a compra da equipamentos aos nossos Serviços.


Como não existe cadastrado no Ministério da Saúde, o CAPS ad que está em formação possivelmente não possa solicitar nada. Contudo, aos outros CAPS há essa oportunidade e acho importante irmos atrás.


Claro, temos que buscar o apoio da Gestão Municipal e alguem competente da gestão central que se implique com isso. Ao trabalho.


Abaixo, a mensagem eletronica circular enviada pela coordenação nacional de saúde mental.
Abraços
Douglas

MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE

DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS

AREA TÉCNICA DE SAÚDE MENTAL





Mensagem Eletrônica Circular nº 49/2009 Brasília, 20 de novembro de 2009





Para: Coordenadores Estaduais de Saúde Mental

Coordenadores Municipais de Saúde Mental



Assunto: Repasse Fundo a Fundo de Recursos federais destinados a aquisição de equipamentos e material permanente.



Prezados (as) Coordenadores (as),

Viemos através desta informar-lhes sobre a publicação da Portaria/GM nº 2198 de 17 de setembro de 2009, que dispõe sobre a transferência fundo a fundo de recursos federais a Estados, Distrito Federal e Municípios, destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para o Programa de Atenção Básica de Saúde e da Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada. Só poderão ser apoiadas propostas que beneficiem “bens próprios” das prefeituras municipais e dos governos estaduais.

Tal repasse ocorrerá de forma automática, do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Para se inscrever os Estados, Municípios e Distrito Federal deverão adquirir uma senha para cadastrar projetos no Fundo Estadual/Municipal de Saúde, fornecida pelo FNS. Maiores informação podem ser adquiridas na DICON local. O cadastro é feito pelo site do FNS.

A Portaria não estipula valor máximo nem mínimo, porém, sugere-se que os proponentes façam pesquisa de mercado antes de inserirem as propostas.

É necessário ainda, que os Estado/Municípios façam as propostas pela ação 10.302.1220.8535 – Estruturação de Unidades de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar.

Segue listagem de alguns dos itens que poderão ser de utilidade nos serviços de saúde mental e que estão incluídos na lista de equipamentos médico-hospitalares, matérias permanentes e unidades móveis de saúde relacionados no sítio www.saude.gov.br, menu profissional gestor, campo aquisição de equipamentos: Antena Wirelles; Aparelho de Ar Condicionada; Aparelho para DVD, Aparelho Telefônico; Aparelho Televisor; Aquecedor; Aquecedor Portátil de Ambiente; Armário; Armário Suspenso; Armário Vitrine; Arquivo; Aspirador Portátil; Balança; Balcão de Atendimento com armário e espaço para computador e impressora; Bancada com Cuba e Armário; Banqueta Giratória; Batedeira; Bebedouro; Bicicleta para Exercícios; Cadeira; Cafeteira Elétrica; Cama; Cama tipo Beliche; Carro para limpeza; Centrífuga; Computador; Copiadora; Eletroencefalógrafo; Escrivaninha; Estante; Formo de Microondas; Freezer; Gabinete; Geladeira Refrigerador; Gravador Digital; Guarda Roupa; Impressora; Liquidificador; Lixeira; Máquina de Lavar Roupas; Mesa; Mesa de Escritório; Mesa de Reunião; Mesa para Consultório; Mesa para Refeições; Mesa para Consultório; Projetor de Slides; Projetor Multimídea (Data Show); Quadro Branco; Quadro de Avisos; Relógio de Paredes; Roteador; Scannes; Sofá; Suporte para Televisão; Ventilador de Teto.








quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sugestão de Livro para trabalho com DQ

OLÁ PESSOAL, ESTAVA DANDO UMA OLHADA PELA INTERNET E ACHEI INTERESSANTE A SUGESTÃO, DADO A ESCASSEZ DE REFERENCIAS NESSA ÁREA. ATÉ MAIS, LIONARA.

Dinâmicas de Grupo: Aplicadas no Tratamento da Dependência Química
SINOPSE
A motivação que proporcionou a elaboração deste manual reside em um pedido de vários profissionais, alunos e estagiários que solicitavam dinâmicas de grupo que eram realizadas nas sessões grupais para tratamento de dependentes químicos. Este manual visa principalmente à utilização e aplicação da técnica dinâmica de grupo, adaptada a uma realidade bastante específica que é a dependência química que, por si só, estabelece a necessidade de um olhar que contemple sua abrangência. A utilidade da leitura deste livro consiste em adquirir um conjunto de ferramentas práticas para os profissionais que trabalham com dinâmicas de grupo no tratamento da dependência química e que acreditam na ampliação de recursos técnicos como forma de aprimoramento e crescimento para lidar com os desafios da área. Com um roteiro claro e objetivo, o livro foi dividido em duas partes para melhor utilização pelos profissionais:
Parte I - Referencial teórico básico para quem pretende trabalhar com dependência química e com grupos, por meio de uma revisão geral sobre Aspectos Básicos de Grupo no Tratamento da Dependência Química; Funcionamento da Abordagem Grupal e Importância e Aplicabilidade da Dinâmica de Grupo em uma Abordagem Grupal.
Parte II -Consiste na aplicação e procedimentos das dinâmicas de grupo propriamente ditas, com a descrição clara e concisa das atividades segundo o roteiro abaixo:
- Objetivo- Permite ao profissional visualizar as metas a serem alcançadas com a dinâmica relacionando os objetivos propostos no tratamento, bem como as necessidades e o momento do próprio grupo.
-Número de Pessoas -Trata-se de uma recomendação, sendo determinante a peculiaridade de cada serviço e de cada profissional.
-Tempo de Duração -Orienta o profissional sobre como planejar seu trabalho para aplicação e execução da dinâmica de grupo.
-Material Necessário -Descrição dos materiais de modo a facilitar o preparo prévio e a execução da dinâmica de grupo.
-Procedimento -Explica passo a passo como a dinâmica deve ser desenvolvida, atrelando aspectos relacionados à dependência química que podem ser explorados.
-Dicas das Autoras -Trata-se de uma sessão que fornece orientações sobre estágio de tratamento ou tipos de grupo que podem se beneficiar da dinâmica proposta, bem como sugestões para adaptação ou ampliação do conteúdo a ser abordado.
Editora: Roca
Autor: NELIANA BUZI FIGLIE & DENISE GETULIO DE MELO & ROBERTA PAYA
Origem: Nacional
Ano: 2004
Número de páginas: 298

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Boas até que enfim...

Pra alegrar a semana um pouco, gostaria de compartilhar que felizmente por mais um tempinho teremos médico psiquiatra... bons frutos das conversas com a gestão? Espero que sim...

Também aproveito pra agradecer todos que colaboraram para que a 4ª Edição dos Jogos de Integração de Saúde Mental fosse um sucesso!!

O dia 06 de novembro com certeza ficará marcado como um dia de união e de superação de obstáculos, pois apesar da chuva, das coisas resolvidas de última hora e da exaustão que tudo isso trouxe, o sorriso no rosto dos usuários e os elogios recebidos superam as frustrações e dao forças para que no ano que vem façamos tudo de novo!!

Até a 5ª Edição pessoal, espero que mais organizada e com mais participação e envolvimento!!

Abraços...

Angela Meincke Melo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Chateada...

Não bastasse o que já vem acontecendo com a saúde mental do município ainda recebo duas más notícias neste finds...

Primeira:
O psiquiatra do CAPS Prado Veppo, que cumpre horas no CAPS ad também, pretende pedir exoneração nas próximas semanas.
*Espero que não ocorra isso, mas com o péssimo salário que é pago e com as equipes incompletas, não é de se admirar que percamos bons profissionais!

Segunda:
Não passamos (CAPS Prado Veppo e CAPSi) pra próxima fase do concurso "Loucos pela diversidade", e no desânimo em que me encontro, não vejo nem meios de recorrer.
*Enfim, nem só de flores que se vive, né?

E nesse dia funesto, dou meus pêsames para nós, que ainda continuamos lutando para tentar fazer as rodas girarem...
Desculpem o péssimo humor, mas não dá pra deixar de se indignar...

Abraços,

Angela.

sábado, 24 de outubro de 2009

ESCLARECIMENTO SOBRE NOTÍCIA DE ABERTURA DO NOVO CAPS

Pessoal, falo aqui como integrante da equipe do CAPS ad que está em fase de implantação.
A idéia é esclarecer sobre as notícias imprecisas veiculadas em jornal da cidade sobre a abertura do NOVO CAPS.

Nós, equipe do CAPS ad, composta até o momento por 5 pessoas ( 3 psis, 1 enf, 1 téc. em saúde mental) iniciamos os atendimentos na sede do CAPS ad Caminhos do Sol em 10 de agosto, iniciando um acolhimento e definindo agendas e atividades. As práticas com usuários foram se constituindo num contexto de qualificação dessa equipe de 5, onde estudamos, pensamos, praticamos a partir da proposta do que é um CAPS, da Política do MS para usuários de alcool e outras drogas, do referencial da Redução de Danos, da política Nacional de humanizaçõa ( acolhimento, clinica ampliada, plano terapeutico singular, produçaõ de redes, co-gestão...)
Ao mesmo tempo que estudamos, estamos experenciando essas noções na prática, com os usuários e com a Rede...

Depois de um mês e meio, apesar de reduzida, nossa equipe ganhou uma consistência e nos sentimos seguros de propor à gestão da SMS nossa ida para casa, proposta que foi bem acolhida. Sem o restante da equipe e sem móveis. Nos movimentamos pra conseguir algumas cadeiras que são as que estamos utilizando. Em torno de 20 cadeiras. A idéia é poder atender melhor os nossos usuários e dar visibilidade ao que fazemos e a essa demanda do município.

Assim, no momento, estamos em fase de implantação do serviço, definindo atividades de acordo com nossa possibilidades.

Já é um ganho à saúde de Santa Maria, mas para transformar o serviço em CAPS, com registro no MS, equipe mínima, atendimento intensivo, semi intensivo, não intensivo, falta bastante coisas. Contudo, estamos cientes que estamos construindo um caminho interessante.

Enfim, estamos avançando, com certeza. Além de irmos à casa, de a equipe estar ciente de sua proposta, nesse fim de semana saiu edital chamando mais pessoas para comporem a equipe.


Abraços

Douglas

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PARA ALERTAR: A SAÚDE MENTAL EM SÃO PAULO - E NÓS?

Ola,

Entrei em contato com um artigo sobre a saúde mental em São Paulo, cidade e estado. Bom para pensar em como o modo de gestão do SUS pode dar margem a produção de aberrações que nada tem a ver com seus princípios, legitimados pela constituição.

O texto chama-se

"O analisador “Unidade Experimental de Saúde”: a expansão do biopoder através das políticas paulistas de ataque à política anti-manicomial " escrito por Maria Ângela Santa Cruz (Psicanalista, analista institucional)

Coloco abaixo alguns trechos dele e o link onde ele se encontra na íntegra, para quem quiser acessá-lo...

"Os textos a seguir apresentados contam uma parte cruel de um poderoso movimento em curso não só na sociedade brasileira, capitaneado pela cidade e pelo estado de São Paulo, como em todas as sociedades ocidentais contemporâneas globalizadas: o movimento da patologização e medicalização[1] do sócius, tudo em nome da Ciência e da Atenção à Saúde Mental das populações.Em São Paulo, tal movimento assume contornos assustadores com proporções de "tsunami". Um dos últimos municípios brasileiros a implementar o Sistema Único de Saúde - o SUS - São Paulo vem tateando na construção das redes de atenção básica através das ESFs[2] e dos NASFs[3] - importantes dispositivos na direção da efetivação dos princípios da política pública de saúde, afirmada na constituição cidadã de 1988: universalidade, integralidade, equanimidade. Ao mesmo tempo, vem sendo significativo o aumento da implementação de equipamentos substitutivos ao modelo asilar, sejam os CAPS[4], em suas várias modalidades (CAPS adulto, CAPSi, CAPS ad), sejam as residências terapêuticas e os leitos psiquiátricos em hospital geral para tratamento de situações de crise. Se, por um lado, tal modo de organizar a rede de atenção à saúde confirma a direção política nacional das políticas públicas de saúde em geral e de Saúde Mental em particular, por outro lado o fato desses importantes dispositivos estarem sendo implementados através de parcerias com Organizações Sociais (OSs), cujas políticas de atenção e de gestão são extremamente díspares, faz com que a rede que se pretendia construir se assemelhe atualmente a mais um dos tantos franksteins que vem sendo produzidos no âmbito das políticas públicas em todos os setores.Protocolarmente constituídos, muitos desses equipamentos reproduzem em suas práticas as práticas manicomiais travestidas em ofertas de remédios, oficinas e outras tantas parafernálias, mantendo os usuários por eles atendidos, na clausura da vivência solitária e isolada de um sofrimento extremo, contido desta vez quimicamente."


"São Paulo também inova com equipamentos cuja "missão" segue exatamente na contramão de todo o movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira, produzida no bojo dos intensos e extensos movimentos sociais pela redemocratização do Brasil nos anos 80 do século passado. Cito apenas algumas dessas invenções, como analisadores da direção atual da políticas de saúde em efetivação:1) AME psiquiátrica ou Ambulatório de Especialidade Médica psiquiátrica: Na esteira da implantação de AMEs de várias outras especialidades, psiquiatras como Ronaldo Laranjeira (UNIFESP), Valentim Gentil (HC/USP), Sérgio Tamai (Santa Casa) e Kalil Dualibi (UNISA) - conhecidos opositores da Reforma Psiquiátrica - conseguiram com o governador do Estado a implantação de um projeto piloto na V. Maria, "mais eficiente e com melhor custo-benefício" do que os CAPS, na opinião desses senhores. A atenção seria basicamente centrada na medicação, e a população a ser atendida seria composta por "patologias" atendidas através de cinco programas: casos de depressão, de transtorno bipolar, de álcool e drogas , idosos com transtorno mental, primeiros surtos psicóticos e crianças com quadros de autismo, hiperatividade e déficit de atenção. (ver revista online da ABP )2)Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento - criado por um pool de faculdades médicas ligadas a centros universitários importantes (USP, UNESP, UFRGS), este dispositivo do bio-poder atualizou e repaginou um saber que as sociedades disciplinares instauradas na modernidade produziram: quanto mais precoce a intervenção, mais eficiente um tipo de produção de subjetividade controlado e dominado na direção política que se pretenda. Então, criou-se um instituto de pesquisa interinstitucional, interestadual, com várias articulações com importantes centros de pesquisa internacionais para pesquisar, intervir e capacitar professores e profissionais de saúde no diagnóstico e intervenção precoces do que poderá vir a ser futuros transtornos mentais, em crianças a partir de meses de vida até a adolescência. Sinais "sub-clínicos" desde um tamborilar constante dos dedos até expressões de medo em crianças poderiam servir como indícios de futuros transtornos mentais que, nessa concepção, seriam distúrbios no desenvolvimento cerebral. Pesquisas e "capacitações" já vêm sendo realizadas de norte a sul do Brasil, obviamente com a população de baixa renda que freqüenta as redes públicas de educação e de saúde, com verba do Ministério da Ciência e da Tecnologia. Quem quiser saber mais pode acessar o site do instituto: www.inpd.org.br ."


"A desconhecida Unidade da contra-reforma psiquiátricaA "Guantânamo Brasileira" (CartaCapital - 15.04.2009)"Prisão-Hospício" (Caros Amigos - julho 2009)São Paulo, julho de 2009.Autoria Grupo InterinstitucionalA Unidade Experimental de Saúde (UES) é um equipamento atualmente pertencente à Secretaria Estadual de Saúde, destinado a custodiar, segundo o Decreto que o regulamenta (Dec. nº 53427/2008), "adolescentes e jovens adultos" com diagnóstico de distúrbio de personalidade e alta periculosidade, que cometeram atos infracionais graves, egressos da Fundação Casa e interditados pelas Varas de Família e Sucessões. Os jovens são processados em ações judiciais com pedidos de interdição civil cumulado com internação hospitalar compulsória, nos termos da lei 10.216/2001.Nos casos dos jovens encarcerados na UES, trata-se de espécie de custódia à margem da legalidade, que se presta a prorrogar o limite improrrogável de três anos de internação de jovens em conflito com a lei. Após o esgotamento da competência da Justiça da Infância, ao invés de proceder-se à compulsória liberação em virtude do alcance máximo do tempo de encarceramento, o jovem dito perigoso, diagnosticado como sendo portador de transtorno de personalidade anti-social, é enviado à Unidade Experimental de Saúde.Ao contrário da medida de internação, esse novo encarceramento não é precedido do cometimento de um crime, cuja apuração tenha se submetido às garantias da lei. O jovem é para lá enviado sem que tenha praticado ato algum, após ter sido exaustivamente responsabilizado pelo ato infracional cometido outrora. Ademais, essa espécie de custódia não comporta prazo de duração. O jovem permanecerá enclausurado até segunda ordem judicial."


Enfiim pessoal, São Paulo é longe, mas importante estarmos atentos ao que acontece no Brasil, no SUS, para elaboramos nossas estratégias de construção do nosso Sistema coerente com o que dizem nossas políticas de saúde e, no meu caso, minhas crenças do que seja produzir saúde.

O link do texto é: http://www.projetosterapeuticos.com.br/noticia01.php?id=158

Abraços

Douglas

sábado, 17 de outubro de 2009


Pessoal, encaminhei esse e-mail ao grupo, mas achei interessante posta-lo por aqui tb.
Arte, cultura, renda são fundamentais à produção de saúde. Os incentivos financeiros podem vir como um plus às atividades já desenvolvidas, como as que estão nas fotos de práticas no CAPS PV, CAPS i e CAPS ad.
Abraços
Douglas
Car@s,

O Ministério da Saúde, com o objetivo de fortalecer os Projetos de Arte, Cultura e Renda na Rede de Saúde Mental, realizará Chamada para a seleção de 60 projetos, que deverão receber incentivo em 2009/2010, nos termos da Portaria GM 1169/2005.

Poderão participar dessa seleção projetos desenvolvidos em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Convivência e Cultura, Associações de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde Mental e Unidades Básica de Saúde, que promovam o acesso ao trabalho, renda, arte e cultura.

Terão prioridade na seleção:
1) Distribuição regional/estadual. Os projetos de municípios das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, nesta ordem, serão considerados prioritários para o recebimento do incentivo financeiro, seguido de projetos das regiões sul e sudeste;
2) Desinstitucionalização: projetos sediados em municípios/regiões em processo de desinstitucionalização, especialmente os que beneficiem pacientes com internações de longa duração.

O incentivo será repassado em uma única parcela ao Fundo Municipal de Saúde. Serão destinados R$5.000,00 (cinco mil reais) para 30 projetos que possuam entre 10 e 50 usuários de serviços de saúde mental; R$10.000,00 (dez mil reais) para 20 projetos que possuam entre 51 e 150 usuários de serviços de saúde mental e R$15.000,00 (quinze mil reais) para 10 projetos que possuam mais de 150 usuários de serviços de saúde mental.
A mensagem de divulgação encontra-se em anexo, bem como o Edital de Seleção, que também pode ser acessado no sítio: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/arte_cultura_renda.pdf
As inscrições poderão ser feitas através do link: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3365 até as 24h do dia 13 de novembro de 2009.

Saudações Cordiais,
June Scafuto e Milena Pacheco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estamos no páreo!!

PEssoal o CAPS Prado Veppo e o CAPSi de Santa Maria estão habilitados para a próxima etapa do prêmio "Loucos pela diversidade" ...
Fiquei tão feliz que tive que postar...
Hehehehheheh

Bjusssssss

Confira em:
http://www.cultura.gov.br/site/2009/05/25/edital-premio-cultural-loucos-pela-diversidade/

domingo, 20 de setembro de 2009

PROGRAMAÇÃO SEMINÁRIO OUTRAS PALAVRAS...

SEMINÁRIO OUTRAS PALAVRAS... DIFERENTES OLHARES SOBRE O CUIDADO DE PESSOAS QUE USAM DROGAS
Região Centro-Oeste

Data: 25 de setembro
Local: Hotel Morotin – Centro

PROGRAMAÇÃO*
MANHÃ
8h 30min – Credenciamento
9h – Abertura

Outras palavras... diferentes olhares sobre o cuidado de pessoas que usam drogas: momento 1
Apresentação do vídeo do Conselho Federal de Psicologia (CFP) – “Não é o que parece: fora de si”.

Palestrantes: Marta Conte – Escola de Saúde Pública do RS (ESP/RS)/Supervisora Clínico-Institucional CAPS ad II Caminhos do Sol

Representante do Conselho Regional de Psicologia (CRP-RS)
Coordenação da mesa: Flávia Costa da Silva
Roda de Conversa


TARDE
14h – Outras palavras... diferentes olhares sobre o cuidado de pessoas que usam drogas: momento 2

Palestrantes: Elizandro Farias – Agente Redutor de Danos
Representante do Centro de Referência em Redução de Danos – (ESP/RS)
Coordenação da mesa: Cláudia Valéria Emanuelli Magalhães
Roda de Conversa

15h 30min – intervalo

16h – Outras palavras... diferentes olhares sobre o cuidado de pessoas que usam drogas: momento 3

Palestrantes: Mariana Dias – Centro de Atenção Psicossocial Infantil de SM (CAPSi)
Guilherme Carlos Corrêa – Centro de Educação da UFSM
Coordenação da mesa: Douglas Casarotto de Oliveira
Roda de Conversa

17h 30min – vídeo e roda de conversa para encaminhamentos.
Debatedor: Moisés Romanini

*Programação sujeita a ajustes.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

EVENTO OUTRAS PALAVRAS, OUTROS OLHARES SOBRE PESSOAS QUE USAM ALCOOL E OUTRAS DROGAS

Pessoal,

Confirmada a realização do evento "Outras palavras", em Santa Maria.

Será no dia 25 de setembro, no Hotel Morotin.

As inscrições são gratuitas e serão feitas no local, a partir das 8 horas e 30 minutos.

As vagas são limitadas em 150 lugares.

Estão todos convidados para essa discussão sobre o assunto, que com certeza abordará aspectos do uso de drogas que não se ouve todos os dias.

Em breve coloco a programação nesse espaço.

Abraços

Douglas

domingo, 6 de setembro de 2009

BASAGLIA, TRIESTE, ITÁLIA... ALGUMAS INSPIRAÇÕES

Colegas,
Navegando nas muitas msgs dos grupos de discussão que participo, encontrei esse site, do Dipartimento di Salute Mentale, da italia, com fotos, citações, falas sobre a experiencia de Trieste, dos Centros de Saúde Mental, enfim, da desinstitucionalização, de onde partiram as principais influencias de nossa Reforma.

A foto ao lado mostra como pensavam a Saúde Mental na Epoca... mto bom! A foto é um mapa de como pensavam as práticas.

Olhando as fotos, vendo o mapa e lendo, para mim fica cada vez mais claro que não desinstitucionalizaremos se nõa trabalharmos com os territórios. E isso, pensando atualmente, tem a ver diretamente com os serviços da atenção básica e intersetoriais... desafios.

O link ao site está a seguir:
http://www.deistituzionalizzazione-trieste.it/archivioFoto/index.php?nRec=597&sArg=CSM Domio&primoelemento=21

Abraços

Douglas

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Inscrição em prêmios!!

Olá pessoal!!

O CAPS Prado Veppo recentemente se inscreveu no prêmio loucos pela diversidade..
Infelizmente não divulguei aqui a tempo, apesar de ter divulgado em outras rodas do nossso dia-a-dia ;)
Tenho informações de que há outros prêmios rolando por aí; Saiu o edital para o prêmio ODM Brasil, então pra quem estiver interessado estou divulgando:

http://www.odmbrasil.org.br/site/noticias_detalhes/15

Abraços e bom finds pra todos!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marcha dos usuários a Brasília!!

Divulgando:

http://marchadosusuarios.blogspot.com

PS: Gostaria que o pessoal do RS que estivesse se mobilizando pudesse escrever nos comentários, pois há usuários interessados em participar do CAPS Prado Veppo e estou procurando meios de inseri-los em alguma excursão ou de bolar alguma estratégia para que possam participar!!

Abraços!

Angela

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Material sobre Saúde Mental e Humanização

Pessoal!

Já está no link ao lado todo o material do 2º Encontro Nacional de Humanização.
Também já está tudo catalogado lá no CAPS e quem quiser pegar algum material emprestado é só falar com a Luana (a tarde) ou Fabrício (manhã a partir do dia 01/09).

Abraços,

Angela.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PROJETO SAÚDE MENTAL CIES

Ola,
Como combimanos na Reunião da Comissão de Saúde Mental de segunda feira, dia 10 de agosto, coloquei nos arquivos do blog o projeto de extensão em saúde mental que estamos preparando para a CIES.

A proposta é que todos leiam para que possamos trabalhar nele na próxima reúnião da Comissão de Saúde Mental.

Abraços

Douglas

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

2º encontro Nacional de Humanização

Pessoal!
Foi tanta coisa que não cabe em palavras, apenas percebo que temos que cada vez mais rever conceitos, bolar estratégias e não desistir de fazer a roda continuar girando.
Acolhimento, co-gestão, clínica ampliada... temos que cada vez mais colocar essas diretrizes no nosso dia-a-dia... mas, como fazer?
Uma tentativa é começar a compartilhar conhecimentos, aprendendo a aproveitar todos os espaços possíveis, então...
Coloco a disposição de todos o material trazido deste encntro... Algumas revistas, DVD'S e cartilhas estarão a disposição lá no CAPS Prado Veppo a partir da semana que vem. Também colocarei algum material online assim que possível!

Abraços!!

Angela.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Direcionamentos da politica de saude mental infanto juvenil quanto ao uso de alcool e outras drogas

Ola pessoal,

Importantes estarmos atentos aos direcionamentos às políticas públicas com as quais trabalhamos.

O link abaixo dá no Relatório Final da VIII Reunião Ordinária do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil, realizada nos dias 25 e 26 de março deste ano, com trabalhadores, gestores, usuarios do SUS

http://portal.saude.gov.br/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=32638

Para tirarem a temperatura, um fragmento do texto com algumas das indicações.

Abraços

Douglas


RECOMENDA

À sociedade brasileira, cautela quanto ao sentimento de pânico relacionado ao consumo de drogas, e uma postura protagonista no que se refere à efetivação das políticas públicas no campo de álcool e outras drogas, deixando de atuar reativamente ao discurso repressor dominante.

RECOMENDA

Que o atendimento ao usuário de álcool e drogas seja NECESSARIAMENTE intersetorial.
Que o trabalho de construção de redes aconteça em várias frentes concomitantemente, com ações macrosetoriais (da gestão, das políticas, da justiça) e em nível local (entre serviços e ações no território, com participação dos usuários, famílias e profissionais).
Que as ações que competem especificamente à saúde mental sejam fortalecidas e estejam claras para os profissionais deste campo. Estes precisam estar devidamente informados do teor das políticas e das práticas que compõem a diretriz nacional em saúde mental para tais ações.
Que os serviços de saúde mental do SUS desencadeiem e articulem a rede de cuidados, processos, mudanças e transformações voltadas para a substituição e extinção de práticas tradicionais e excludentes, ocupando, pela via da saúde mental, os espaços vazios que vêm sendo tomados por clínicas com práticas repressivas, conservadoras e/ou voltadas para a obtenção de lucro.
Que a rede respeite as particularidades de cada território, criando novas possibilidades de ação a partir dos recursos existentes no campo público e na sociedade civil, reconhecendo os saberes e práticas da cultura local e buscando avanços a partir da integração com esta.

O acolhimento, por parte da rede de saúde mental, das especificidades do discurso, das práticas e da realidade concreta da vida do jovem em situação de risco, buscando criativamente e sem soluções pré-concebidas, formas de vínculo com o usuário, entendendo que tais condições são essenciais à adesão ao tratamento e à construção de vias de superação.
A formação permanente do profissional da área de saúde mental, tanto no que concerne ao afazer clínico quanto ao mandato social dos serviços, levando em conta o papel estratégico que lhes compete.

Que as internações necessárias ao cuidado clínico do usuário sejam feitas preferencialmente em hospitais gerais, respeitando-se a singularidade de cada caso e acionando-se os dispositivos da assistência social em casos de risco social ou de morte.

A estruturação de equipes ou indicação de profissionais para o acompanhamento da implementação da rede pública local de Saúde Mental para crianças e adolescentes.

A utilização de estratégias de promoção e prevenção criativas e inovadoras em diferentes mídias de forma que se aproximem da linguagem dos jovens, despertando seu interesse para o cuidado à saúde no que diz respeito ao uso abusivo de álcool e outras drogas.

A divulgação de boas experiências, sinalizando que as parcerias a serem implementadas sejam feitas com instituições que atendam às diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental. Neste sentido, este Fórum recomenda que os serviços que não estejam seguindo as diretrizes da Política sejam realinhados.

A construção de estratégias específicas que atendam às demandas peculiares dos territórios que se encontram em situação de grande vulnerabilidade e violência.

REQUER

Que a responsabilidade de acolhimento da criança e do adolescente usuários de álcool e outras drogas seja do lugar ao qual ele puder se dirigir ou desejar, seja CAPSi seja CAPS AD ou, na inexistência destes, qualquer outro serviço disponível no território.

AFIRMA

Que a redução de danos é estratégia norteadora da ação da saúde mental no campo relacionado ao uso de álcool e outras drogas. Entretanto, é necessário preservar espaços de diálogo e debate com outros modelos de cuidado existentes."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pessoal!!

Lembro que quando tive dúvidas sobre como trabalhar algumas questões na Assessoria do Saúde Mental na Roda, obtive várias sugestões do pessoal da Comissão de Saúde Mental, entre elas estão algumas dicas de filme que compartilho com vocês:

Estamira
Uma mente brilhante
Mrs Jones
A escolha
Bicho de sete cabeças
Em nome da razão
Leolo - porque eu sonho...
O mundo da esquizofrenia
Tempo de despertar
Um estranho no ninho

Abraços,

Angela.

terça-feira, 30 de junho de 2009

MAIS ALGUNS TEXTOS INTERESSANTES!!

Pessoal, postei mais um link aí ao lado com algumas leis, portarias e direcioanamentos a respeito dos CAPS...

Abraços a todos,

Angela.

terça-feira, 23 de junho de 2009

VIDEO APRESENTADO NO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE SOBRE A SAUDE MENTAL EM SANTA MARIA EM 2008

Ola Pessoal, decidi publicar no nosso espaço o video que construimos sobre a Saúde Mental em Santa Maria no ano de 2008.

Que saudades!!


Mas vamos em frente que temos muitos avanços e retrocessos para acompanhar e conduzir nessa nossa construção coletiva de redes.

Abraços

Douglas


segunda-feira, 22 de junho de 2009

RELATÓRIO EVENTO OUTRAS PALAVRAS SOBRE ALCOOL E DROGAS

Pessoal,
Como combinado também adicionei nos arquivos do blog o relatório do evento OUTRAS PALAVRAS SOBRE ALCOOL E DROGAS, que ocorreu em 2008, e que estamos nos mobilizando para organizar em Santa Maria neste ano.

Abraço
Douglas

PROJETO Saúde Mental na Roda

Ola Pessoal,
Como combinado na reunião de hoje do SMR (22/06)coloquei o projeto do SMR nos arquivos do blog. Deêm uma olhada pra a próxima reunião podermos avançar.

Para constar, a contribuição da Marlene deu uma cara diferente e melhor ao projeto.

Abraços
Douglas