Oi pessoal,
Recebi dois e-mails da rede "emdefesadareforma" sobre a IV Conferência de Saúde Mental. O primeiro repassei ao grupo de discussão e o segundo estou postando abaixo. Ele resume os avanços importantes para a realização da Conferencia nacional ainda em junho.
O tempo está apertado, então é importante que entremos em 2010 ligados que nossa movimentação será decisiva para fazer a tão necessária conferência acontecer.
Desejo um ano novo repleto de desafios e vontade de fazer as coisas acontecerem a todos.
Abraços
Douglas
"Olá Pessoal!!
Embora as informações que repasso já tenham circulado na rede, encaminho novamente algumas, bem como o link para o site do MS onde serão postadas informações sobre o andamento da IV Conferência:
1 - O Ministério da Saúde recebeu ofício da Secretaria
Executiva do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 16/12/09,
comunicando a decisão da Plenária do CNS, de 11/11/09, de realizar a IV
Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM), e consultando
o Ministério da Saúde sobre a viabilidade de apoiar a realização da
Conferência, dentro dos prazos legais definidos pelo calendário eleitoral de
2010.
Executiva do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em 16/12/09,
comunicando a decisão da Plenária do CNS, de 11/11/09, de realizar a IV
Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial (IV CNSM), e consultando
o Ministério da Saúde sobre a viabilidade de apoiar a realização da
Conferência, dentro dos prazos legais definidos pelo calendário eleitoral de
2010.
2- O Ministério da Saúde definiu que, com o apoio dos parceiros externos,
se compromete a realizar a IV CNSM, até junho de 2010, decisão que será
formalizada ao CNS na Reunião Plenária de 13/01/10, conforme calendário definido pelo
Conselho.
se compromete a realizar a IV CNSM, até junho de 2010, decisão que será
formalizada ao CNS na Reunião Plenária de 13/01/10, conforme calendário definido pelo
Conselho.
3- A IV CNSM, terá sua etapa nacional prevista para junho de 2010, e etapa estadual prevista para maio de 2010, e a etapa municipal terá seu calendário discutido na reunião do CNS.
Embora o calendário esteja apertado, em função da legislação eleitoral, acreditamos na construção de um processo intensamente participativo, democrático, produtivo, aberto ao debate da diversidade de pontos de vista existentes no campo da saúde mental, e capaz de contribuir para a consolidação definitiva da Reforma Psiquiátrica
Embora o calendário esteja apertado, em função da legislação eleitoral, acreditamos na construção de um processo intensamente participativo, democrático, produtivo, aberto ao debate da diversidade de pontos de vista existentes no campo da saúde mental, e capaz de contribuir para a consolidação definitiva da Reforma Psiquiátrica
Acompanhem as notícias pelo site do MS, abaixo, e também pelo do Conselho Nacional de Saúde
Abraços
Feliz 2010!!!!
Cristina Hoffmann
Um comentário:
TRIESTE - RELATÓRIO SOBRE O ENCONTRO INTERNACIONAL
DE 9 A 13 DE FEVEREIRO DE 2010,
PER UMA RETE MONDIALE DE SALUTE MENTALE
Participei, num consenso havido, como representante dos familiares do MNLA, com passagem reembolsada pela organização do encontro. Gostaria de agradecer, pelo imenso carinho recebido nessa minha estada, pela terceira vez, nessa Trieste, tão importante para todos os que militam na área da saúde mental. Estavam, também presentes, Fernanda Nicácio, Stellamaris, Mirsa Delosi, Sonia Barros e Márcia Aparecida-SP, Rosemari Silva e Isabel Frische Passos-MG, Paulo Amarante e Tereza Monerat-RJ, Jaques Delgado e Ana Pitta-BA, Geraldo Serra, psiquiatra de Tucuruí-PA e o Professor Paul Singer, além de outros brasileiros. O encontro, cujo título em português é: “O que é Saúde Mental?”, teve início no dia 9, no belo Parque Cultural San Giovanni, antigo hospital psiquiátrico, fechado pelo grande psiquiatra italiano, Franco Basaglia. A representante dos usuários, Lucia, da RENILA, e eu, Geraldo Peixoto, representando os familiares, do MNLA, participamos de um dos workshops, aonde se encontravam usuários e familiares de diversos países do mundo, em sua grande maioria, membros de associações, mas também, grande quantidade de trabalhadores de serviços, cidadãos das mais diversas formações, voluntários, etc., cujo tema era: Autodeterminação e percurso de autonomia e restabelecimento, com um importantíssimo subtema, para nós, usuários e familiares, interessante e, de grande atualidade: “Como o saber do sujeito com experiência, pode orientar a mudança nos serviços e contribuir na mudança da cultura, para uma sociedade que não exclua?”, aonde tivemos a oportunidade de falar sobre nossas próprias experiências e atuações, com tradução simultânea feita por Isabel, uma brasileira, trabalhadora em Trieste. Minha participação foi o mais intensa possível, procurando divulgar a nossa reforma psiquiátrica, a IV Conferência de Saúde Mental e o Movimento Nacional da Luta Antimanicomial e da sua importância, como movimento popular/político/social, na defesa da política nacional de reforma psiquiátrica brasileira. Os momentos mais marcantes, dentre os que participei, foram: a plenária de abertura no teatro lotado, com as boas vindas do presidente do encontro, Dr. Franco Rotelli, que proferiu a conferência: SAPERE E PARADIGMI, outro momento foi, o workshop de usuários e familiares. Durante minha fala, foi apresentado em um telão, o estudo fotográfico feito, comigo e meu filho, pelo fotógrafo do jornal O Estado de São Paulo, o que causou grande impacto na audiência, tanto pelo afeto demonstrado nelas, quanto, pela beleza do lugar, na baía de São Vicente e, um último momento, o mais importante de todos, foi o da plenária de encerramento, onde estavam o Dr. Rotelli e o Dr. Benedeto Saraceno, e no qual, o Dr. Rotelli propôs a criação da Rede Global Mundial Comunitária de Saúde Mental, aprovada por aclamação unânime, com uma prolongada salva de palmas, por cerca de 15 minutos, com a platéia toda em pé. Estávamos vivendo ali, um momento histórico da Reforma Psiquiátrica Mundial. Mais uma vez, Trieste, sempre Trieste, aponta novos caminhos, dando surgimento a novos horizontes. Conheci muitas pessoas, com as quais troquei, apesar da dificuldade do idioma, mas, como existia uma identidade comum dentre os que lá estavam, misturávamos as mais diversas línguas, como: português, espanhol, francês, inglês, italiano e criávamos um “esperanto” próprio, O ESPERANTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA MUNDIAL.
Saudações antimanicomiais e emocionadas
Geraldo Peixoto e Dulce P. Santos
Postar um comentário